quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A mulher Sunamita


A fé e a esperança estão totalmente ligadas. Pois se crermos precisamos esperar e para conseguirmos esperar precisamos crer. Em II Reis 4 está registrada a história de uma mulher sunamita que não tinha filhos, ela resolveu amparar um profeta em sua casa, ao ler esse capítulo identificamos que essa mulher amava a Deus, pois no vers. 9 e 10 ela declarou: "Vejo que este (o profeta Eliseu) passa sempre por nós é santo homem de Deus. Façamo-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponha-mos-lhe nele uma cama, uma, mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa retirar-se-á para ali."
O profeta foi tocado a retribuir todo cuidado e amor que a sunamita prestara-lhe. Ele perguntou o que ela desejava, ela não respondeu o que queria, então ele profetizou que em um ano ela daria luz a um filho. 
Após o nascimento essa criança adoeceu e veio a morrer. A sunamita foi de encontro ao profeta para pedir socorro, no entanto, no decorrer do caminho no vers. 26 ela foi abordada a pedido de Eliseu pelo seu servo, que perguntou-lhe: Vai tudo bem? E ela respondeu vai tudo bem.
Interessante como podemos obter lições dessa passagem.
1º Essa mulher amava a Deus acima de todas as coisas. Mat. 6:33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Consciente da sua maior necessidade (um filho), de forma alguma ela apresentou essa necessidade ao profeta, pelo contrário, todo cuidado que teve com o profeta e seu servo foi por amor a Deus;
2º Quando o filho morreu, ela não perdeu a esperança, pois a sua resposta na abordagem do servo de Eliseu, foi: vai tudo bem.
3º Ela de forma alguma deixou de crer, ela foi ao encontro do profeta (aquele que havia profetizado sobre o seu filho), ela não revelou o seu segredo ( a sua luta) a ele e não a outra pessoa qualquer, nem mesmo àquele que era o servo de Eliseu. Isso demonstra a sua fé na palavra profética, no homem de Deus. Filip. 1:6 Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus.
As respostas às nossas necessidades sempre serão consequência do nosso nível de envolvimento com Deus. As nossas necessidades não estão ocultas ao Senhor, Ele é onisciente, no Salmo 139 está escrito que ainda a palavra não nos chegou aos lábios e o Senhor já a conhece. Em Isaías 59 está escrito que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar e nem os seus ouvidos surdos para que não possa ouvir.
Se estivermos buscando dia a dia um envolvimento mais profundo com Deus, obedecendo a sua palavra, crendo em suas promessas, (pois sem fé é impossível agradar a Deus) então todas as nossas necessidades (aquilo que eu preciso), ou seja, se Deus é onisciente sabe o que eu necessito, e essa necessidade vai de encontro ao propósito que Ele tem para a minha vida, então eu receberei no tempo oportuno àquilo que necessito.
Vamos avaliar a necessidade da sunamita (um filho), é plano de Deus gerar? Sim, Deus institui a família e a extensão das gerações é plano de Deus. 
Vemos o amor e o cuidado de Deus para aqueles que o amam, Ele mesmo o Senhor trouxe o profeta de encontro à sunamita com o propósito de cumprir o Seu plano na vida dela.
Assim será com você, as suas necessidades serão supridas NO SENHOR, portanto com as suas forças não conseguirá nada, as obras realizadas por nossas mãos, se não estiverem fundamentadas no pleno plano de Deus, elas não passarão dessa vida e na maioria das vezes durarão pouco mesmo nessa vida. Em João 15:5 está escrito: sem mim nada podeis fazer . 
A sunamita jamais conseguiria ter um filho e ainda assim ter vivido o poder da ressurreição se não fosse pelas mãos e pleno plano de Deus.
Fundamente-se no Senhor e na Sua palavra, então, tudo em sua vida será alinhado, transformado e suprido, porque estará de acordo com o pleno plano de Deus. E isso é tudo.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ele levou sobre si

Feridas na alma, são como ferimentos no corpo, as vezes esbarramos sem querer no ferimento de alguém, a reação automática dessa pessoa é gritar, empurrar, ela reage de forma defensiva. Da mesma forma acontece com as feridas na alma, as vezes dizemos algo a uma pessoa ferida, sem mesmo ter a intenção de machucá-la, mas ela sente dor da mesma forma e reage agressivamente. A reação demonstra que a ferida ainda está aberta, pois um machucado curado não apresenta mais dor, enquanto houver reação defensiva o ferimento ainda precisa de cura. Essa reação defensiva na verdade está em busca do alivio dessa, então começamos a criar situações de fuga e essas situações se revertem em culpar os outros pela nossa dor, ou comer alimentos que proporcionem uma sensação de bem-estar, ir às compras, fazer viagens, diversões, e etc. É a nossa alma nos sabotando. A melhor coisa a fazer, é confessar os nossos pecados, é reconhecer que ainda precisamos de cura, pois o orgulho é a arma que satanás tem nas mãos para evitar que sejamos curados, aquele que endurece o coração cairá no mal.
"Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, e, tempo oportuno, vos exalte." I Pe 5:6
"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós. Col. 3:13"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Não pare


  • Deus é o único digno de ser adorado por nossas obras. O Pai que vê em secreto nos recompensará. Não devemos de forma alguma deixar de correr a carreira que nos for proposta. Todo caminho sairá em um lugar, todo caminho tem um início, meio e fim. O importante é não parar nesse caminho, pois se pararmos jamais experimentaremos a experiência da conquista, da vitória e principalmente a habilitação. O sabor da vitória não está no prêmio conquistado, mas no processo que nos levou a conquista. Pense nisso e nunca mais desistirá de percorrer o seu caminho, dando todo louvor e glória a Deus por Todo maravilhoso plano que Ele traçou para nós.